segunda-feira, 10 de março de 2014

Bênção das Capas

Ao chegar a esta etapa da minha vida, em que terei de fazer escolhas determinantes para o futuro, o medo de falhar é grande. Por agora não tenho a certeza se serão as opções corretas, apenas o tempo o dirá… Só tenho uma única certeza - quem luta para alcançar os seus objetivos é recompensado. Seremos os melhores no que fazemos se nos esforçarmos para isso e se encontrarmos força para percorrer o caminho que nos levará ao sucesso.
Para a minha vida, desejo conquistas, vitórias e alegrias. Quero prosseguir os estudos, conseguir um bom emprego, capaz de me sustentar a mim e à minha família e que me permita viver com qualidade mas sem excessos. Quero viajar e ver tudo o que ainda não vi. Quero conhecer novas pessoas e mentalidades. Quero fazer a diferença. Quero continuar a caminhar, sempre em frente, ultrapassando as perdas e fracassos, as ilusões e desilusões, rumo à felicidade.

 Carlota Gregório 12º ano turma 1



O que eu desejo? Por vezes não é uma questão fácil de responder. Será que quero ser jogador de futebol, médico, advogado ou até escritor? Será que quero ser milionário, ter um iate, conhecer o mundo, viver numa mansão? Todas estas profissões aliciantes aliadas a um estilo de vida desafogado são muitas vezes o objetivo de vida de qualquer um. Contudo, pergunto-me, será assim que alcançarei a verdadeira felicidade?
O conceito de felicidade é extremamente relativo e difere para cada um de nós. No meu ponto de vista, consiste em partilhar momentos de alegria com aqueles que nos são queridos. Tendo a oportunidade de superar as derrotas e desfrutar das vitórias, sempre unidos. Desejo viver num mundo em que impere esta mesma união, a igualdade, a justiça mesmo tendo a noção de que é uma mera utopia.
Perante as dúvidas em que me encontro, em relação ao meu futuro tenho uma certeza, quero contribuir para este mundo novo.
Francisco Sousa 12º ano turma 1



O futuro é uma grande incógnita e sempre tive a curiosidade em desvendar aquilo que é desconhecido. Os meus projetos são tantos e tão variados que já não os consigo contar pelos dedos das mãos. O que é certo é que sempre sonhei em ser uma mulher de sucesso, com vastos e diversificados conhecimentos e com infinitas possibilidades para viajar pelo mundo inteiro. E agora, neste momento, o que é para mim ser uma mulher de sucesso? O que espero do meu futuro? Quero amar o meu trabalho, amar a minha vida e sentir que fiz tudo o que deveria ter feito para chegar a esse patamar. Quero olhar para trás e sentir que todo o meu esforço valeu a pena… Bem, tudo vale a pena se a alma não é pequena. Espero sentir-me realizada na minha profissão (embora ainda sinta inúmeras dúvidas em relação a este assunto) e consciente de que estou a contribuir para que um mundo seja um lugar melhor.
Fico a pensar no meu futuro, eu, uma jovem de 17 anos que se depara com as escolhas mais importantes da vida. Num mundo de tantas opções qual será a escolha correta para mim?

Inês Margarido 12º ano turma 4


Para ser sincera não faço ideia, são tantas as incertezas que não consigo definir um caminho. A única coisa que sei é que tenho dado o meu melhor, com muito esforço para ser alguém na vida e para fazer com que a minha família se orgulhe de mim. Quero ter um emprego que me faça acordar todos os dias bem-disposta e me dê dinheiro para conhecer o mundo, quero dar uma vida melhor à minha família e de alguma forma conseguir retribuir todo o esforço que fizeram e fazem por mim. Quero saltar de um avião, aventurar-me por esse mundo com uma mochila. Quero conhecer, ver, cheirar, comer e sentir o desconhecido.
Ser feliz é o que desejo para o meu futuro.

Maria Palma 12ºano turma1



Atualmente, urge a necessidade de uma projeçao positiva para o de todos os cidadãos. Há que ultrapassar todas as barreiras e superar os desafios para alcançarmos aquilo que almejamos e deste modo garantir um futuro promissor. Assim, espero viver numa sociedade onde os valores éticos e morais estejam mais enraizados em todos nós, onde questões como o racismo, a guerra, a fome, as desigualdades sociais sejam ultrapassadas, contribuindo para uma comunidade que viva em harmonia e concordância. Idealizo o meu futuro numa perspetiva positiva, quer profissionalmente quer a nível familiar. Paralelamente às minhas funções profissionais, pretendo participar em projetos de solidariedade social, participando ativamente em cidadania para o bem-estar da sociedade, o que também se refletirá na minha realização pessoal. 

 Matilde José, 12º4 


 Todos nós já refletimos acerca das nossas perspetivas de futuro, idealizando a nossa vida em particular, mas também a nível comunitário, enquanto membros de uma sociedade. Eu, pessoalmente, costumo estipular algumas metas que pretendo atingir e concretizar, pois na existência de um método consigo alcançar as finalidades que pretendo. Relativamente às minhas aspirações pessoais, baseiam-se na construção de uma carreira sólida e de sucesso, traduzindo-se num reconhecimento de mérito profissional e, além disso, gostava de ter oportunidade de viajar até alguns países, conhecendo novas culturas e contactando com que vivem em realidades um pouco distintas. No que se refere à comunidade, gostaria de estabelecer um papel ativo na mesma, participando em alguma causa humanitárias, contribuindo deste modo, para a coesão e equilíbrio coletivo. O futuro é imprevisível, porém se alinharmos os nossos objetivos e vivermos em concordância com valores e princípios, conseguiremos descobrir o nosso rumo. 

 Laura Catarina Nunes, 12º 4

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Poema (inspiração Álvaro de Campos)

À derradeira luz da tecnologia
Sinto entusiasmo e insónias,
Que me fazem perder noites,
Noites intermináveis de downloads!

Manter-me a par de tudo isto leva-me à loucura.
O meu corpo é invadido pelo avanço tecnológico
E sinto o êxtase a percorrer-me as veias,
Sedento de mais, de melhor, de poderosa evolução.

Laura Coelho nº
Sara Ornelas nº26

12º3

À derradeira luz da tecnologia

À derradeira luz da tecnologia
Sinto entusiasmo e insónias,
Que me fazem perder noites,
Noites intermináveis de downloads.

Manter-me a par de tudo isto leva-me à loucura!
O meu corpo é invadido pelo avanço tecnológico
E sinto o êxtase a percorrer-me as veias,
Sedento de mais, de melhor, de poderosa evolução!

Ah, poder ter videojogos de quinta geração
Com a qualidade de sétima e de oitava.
Pode tornar-me um ser único
Com esta evolução que me atormenta.


Eia computadores, tablets e telemóveis
Eia placas gráficas e processadores
Eia discos rígidos e memórias RAM,
Eia tudo o que é tecnológico e belo!


Trabalho elaborado por:
Laura Coelho, nº 16
Sara Ornelas, nº 26

12º3

Livro digital "literatura e fotografia" (a partir da exposição Banco do Tempo)

À verdadeira luz de viver Tenho tanto com que me debater e algo para vos dizer
Oh almas vagabundas do meu refúgio De vocês não espero entendimento Porém como guardião deste berço, Terra Venho ao vosso encontro por um momento
Não passam de meras criações da Natureza Mas julgam-se donos do que a ninguém pertence Pobres criaturas que vivem no desengano Que a vossa sorte não tarda com certeza
Nunca serão dignos de olhar para os céus Ou de sequer sentir a grandiosidade das montanhas Porque desgraçadas almas apenas se preocupam Com as suas sinistras e vãs artimanhas
Francisco Andrade, 12º3

Ode ao século XXI - Jogos computarizados

À excruciante beleza dos jogos computarizados
Tenho fraqueza e socumbo.
Sucumbo até ao limiar humano da dor, até em fera de trantorno me tornar,
E depois jogo mais um pouco!

Oh poderosos mundos de fantasia,
Oh quantidades infinitas de vidas que tenho.
Ei-lá as a aventuras de amor e de vingança que vivo e que vivi!
Oh computadores, Oh Playstations, Oh Game Boys,
Oh mente eletrónica que faz o ridículo da minha!
Ahhhh explendorosos gráficos, Ohhh gameplay divino
Arrrrrrrrg FPS que caiem em pico me fazem como um nada que espera

Ohhhhh bytes e bites e outros que tais,
Oh java, Oh html, oh sistema binário,
Que me levam ao orgasmo num mar de zeros e uns!
Ei-lá o verde jardim de números,
Ei-lá o som de música de 8-bits que me apaixona,
Ei-lá jogos que me agarram e me possuem e me enfurecem de paixão!

Ei-lá, Ei-lá, Hup-lá
Ring-a-ding ding, Ring-a-ding ding
Eh-Oh, Eh-Oh, Eh-Oh
Oh-Oh-OH, Ah-Ah-Ah

Ahhhh e seja eu levado a acabar cada jogo
Até que mais nada reste de mim!



Miguel Pupo, 12º3

Ode ao século XXI - Novas tecnologias

À dolorosa luz das novas tecnologias
Tenho um olhar vanguardista e curioso
Curioso para os últimos lançamentos e os seus lindos preços
Preços que nos deixam com os bolsos rotos!
Telemóveis, computadores, tablets e outras modernices
Ah! Modernices que nos entusiasmam com as suas aplicações
Aplicações complexas e por vezes inúteis
Inúteis mas socialmente indispensáveis!


Trabalho elaborado por: Marco Correia nº19 e Maria Clara Alves nº20

Ode ao século XXI - O Telemóvel

Ao doloroso ruído e vibrar do meu telemóvel
Tenho curiosidade e medo!
Contenho-me rangendo os dentes, fera pela vontade de ir ver
Pela vontade de ir ver a novidade que me atormenta!

Ó vibrações, ó toques polifónicos, brrrrrrrr eterno!
Forte vontade de cuscar aquele pedaço de tecnologia!
Em fúria fora e dentro de mim!


Trabalho elaborado por: Ana Ramos n.º 2, Carolina Abreu, n.º 6, 12º3



Exposição do Banco do Tempo a a relação entre as fotografias e a poesia heteronímica pessoana


Alberto Caeiro é o heterónimos de Fernando Pessoa que valoriza a sensações e que vive em total harmonia com a natureza (sensorialismo e bucolismo).
Escolhemos esta fotografia, pois nela encontram-se presentes elementos da Natureza, tal como a água e a ave. É à Natureza que o poeta atribui características do divino (panteísmo), apreciando tudo o que esta lhe oferece 


Escolhemos esta imagem, pois, para Ricardo Reis, o rio é um dos elementos mais importantes na sua poesia. Este heterónimo tem consciência da efemeridade da vida e da fugacidade do tempo, daí a representação do relógio se adequar à temática do poeta.


Álvaro de Campos é o heterónimo Pessoano que vive em constante delírio sensorial, provacado pela exaltação da modernidade. A tentativa de captar a multiplicidade do mundo industrial, estabelece um relacionamento íntimo entre as máquinas e o poeta. Foi escolhida esta foto, pois nela estão bem representados alguns dos elementos da civilização moderna e da sua industrialização, como os automóveis, as estradas e a sua iluminação “elétrica”. 

Trabalho elaborado por:
Laura Coelho, nº 16

Sara Ornelas, nº 26
12º03

Exposição: Banco do Tempo


Alberto Caeiro é o heterónimos de Fernando Pessoa que valoriza a sensações e que vive em total harmonia com a natureza (sensorialismo e bucolismo).
Escolhemos esta fotografia, pois nela encontram-se presentes elementos da Natureza, tal como a água e a ave. É à Natureza que o poeta atribui características do divino (panteísmo), apreciando tudo o que esta lhe oferece como forma de aprendizagem.


Escolhemos esta imagem, pois, para Ricardo Reis, o rio é um dos elementos mais importantes na sua poesia. Este heterónimo tem consciência da efemeridade da vida e da fugacidade do tempo, daí a representação do relógio se adequar à temática do poeta.


Álvaro de Campos é o heterónimo Pessoano que vive em constante delírio sensorial, provacado pela exaltação da modernidade. A tentativa de captar a multiplicidade do mundo industrial, estabelece um relacionamento íntimo entre as máquinas e o poeta. Foi escolhida esta foto, pois nela estão bem representados alguns dos elementos da civilização moderna e da sua industrialização, como os automóveis, as estradas e a sua iluminação “elétrica”.  Trabalho elaborado por:


Laura Coelho, nº 16
Sara Ornelas, nº 26
12º3