Não sei quantos seremos, mas que importa?! Um só que fosse, e já valia a pena. Aqui, no mundo, alguém que se condena A não ser conivente Na farsa do presente Posta em cena!
Não podemos mudar a hora da chegada, Nem talvez a mais certa, A da partida. Mas podemos fazer a descoberta Do que presta E não presta Nesta vida.
E o que não presta é isto, esta mentira Quotidiana. Esta comédia desumana E triste, Que cobre de soturna maldição A própria indignação Que lhe resiste.
Sinceramenta,eu não conheço Miguel Torga e sua obra.Entretanto,fico satisfeito de meu primeiro contato ter sido por meio de uma tão bela composição.Parabéns pela feliz escolha.Fiquei muito contente de encontrar esses versos nessa edição.Realmente fiquei encantado.
Sinceramenta,eu não conheço Miguel Torga e sua obra.Entretanto,fico satisfeito de meu primeiro contato ter sido por meio de uma tão bela composição.Parabéns pela feliz escolha.Fiquei muito contente de encontrar esses versos nessa edição.Realmente fiquei encantado.
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