O Lyceu Online
Revista Online da Escola Secundária Jaime Moniz
quarta-feira, 3 de junho de 2015
segunda-feira, 10 de março de 2014
Bênção das Capas
Ao chegar a esta etapa da minha vida, em
que terei de fazer escolhas determinantes para o futuro, o medo de falhar é
grande. Por agora não tenho a certeza se serão as opções corretas, apenas o
tempo o dirá… Só tenho uma única certeza - quem luta para alcançar os seus
objetivos é recompensado. Seremos os melhores no que fazemos se nos esforçarmos
para isso e se encontrarmos força para percorrer o caminho que nos levará ao
sucesso.
Para a minha vida, desejo conquistas,
vitórias e alegrias. Quero prosseguir os estudos, conseguir um bom emprego,
capaz de me sustentar a mim e à minha família e que me permita viver com
qualidade mas sem excessos. Quero viajar e ver tudo o que ainda não vi. Quero
conhecer novas pessoas e mentalidades. Quero fazer a diferença. Quero continuar
a caminhar, sempre em frente, ultrapassando as perdas e fracassos, as ilusões e
desilusões, rumo à felicidade.
Carlota Gregório
12º ano turma 1
O que eu desejo? Por vezes não é uma questão fácil de
responder. Será que quero ser jogador de futebol, médico, advogado ou até
escritor? Será que quero ser milionário, ter um iate, conhecer o mundo, viver
numa mansão? Todas estas profissões aliciantes aliadas a um estilo de vida
desafogado são muitas vezes o objetivo de vida de qualquer um. Contudo, pergunto-me,
será assim que alcançarei a verdadeira felicidade?
O conceito de felicidade é extremamente relativo e difere
para cada um de nós. No meu ponto de vista, consiste em partilhar momentos de
alegria com aqueles que nos são queridos. Tendo a oportunidade de superar as
derrotas e desfrutar das vitórias, sempre unidos. Desejo viver num mundo em que
impere esta mesma união, a igualdade, a justiça mesmo tendo a noção de que é
uma mera utopia.
Perante as dúvidas em que me encontro, em relação ao meu futuro
tenho uma certeza, quero contribuir para este mundo novo.
Francisco
Sousa 12º ano turma 1
O futuro é uma grande incógnita e sempre tive a
curiosidade em desvendar aquilo que é desconhecido. Os meus projetos são tantos
e tão variados que já não os consigo contar pelos dedos das mãos. O que é certo
é que sempre sonhei em ser uma mulher de sucesso, com vastos e diversificados
conhecimentos e com infinitas possibilidades para viajar pelo mundo inteiro. E
agora, neste momento, o que é para mim ser uma mulher de sucesso? O que espero
do meu futuro? Quero amar o meu trabalho, amar a minha vida e sentir que fiz
tudo o que deveria ter feito para chegar a esse patamar. Quero olhar para trás
e sentir que todo o meu esforço valeu a pena… Bem, tudo vale a pena se a alma não é pequena. Espero sentir-me
realizada na minha profissão (embora ainda sinta inúmeras dúvidas em relação a
este assunto) e consciente de que estou a contribuir para que um mundo seja um
lugar melhor.
Fico a pensar no meu futuro, eu, uma jovem de 17 anos que
se depara com as escolhas mais importantes da vida. Num mundo de tantas opções
qual será a escolha correta para mim?
Inês
Margarido 12º ano turma 4
Para ser sincera não faço ideia, são tantas as incertezas
que não consigo definir um caminho. A única coisa que sei é que tenho dado o
meu melhor, com muito esforço para ser alguém na vida e para fazer com que a
minha família se orgulhe de mim. Quero ter um emprego que me faça acordar todos
os dias bem-disposta e me dê dinheiro para conhecer o mundo, quero dar uma vida
melhor à minha família e de alguma forma conseguir retribuir todo o esforço que
fizeram e fazem por mim. Quero saltar de um avião, aventurar-me por esse mundo
com uma mochila. Quero conhecer, ver, cheirar, comer e sentir o desconhecido.
Ser feliz é o que desejo para o meu futuro.
Maria
Palma 12ºano turma1
Atualmente, urge a necessidade de uma projeçao positiva para o de todos os cidadãos. Há que ultrapassar todas as barreiras e superar os desafios para alcançarmos aquilo que almejamos e deste modo garantir um futuro promissor.
Assim, espero viver numa sociedade onde os valores éticos e morais estejam mais enraizados em todos nós, onde questões como o racismo, a guerra, a fome, as desigualdades sociais sejam ultrapassadas, contribuindo para uma comunidade que viva em harmonia e concordância. Idealizo o meu futuro numa perspetiva positiva, quer profissionalmente quer a nível familiar. Paralelamente às minhas funções profissionais, pretendo participar em projetos de solidariedade social, participando ativamente em cidadania para o bem-estar da sociedade, o que também se refletirá na minha realização pessoal.
Matilde José, 12º4
Todos nós já refletimos acerca das nossas perspetivas de futuro, idealizando a nossa vida em particular, mas também a nível comunitário, enquanto membros de uma sociedade.
Eu, pessoalmente, costumo estipular algumas metas que pretendo atingir e concretizar, pois na existência de um método consigo alcançar as finalidades que pretendo. Relativamente às minhas aspirações pessoais, baseiam-se na construção de uma carreira sólida e de sucesso, traduzindo-se num reconhecimento de mérito profissional e, além disso, gostava de ter oportunidade de viajar até alguns países, conhecendo novas culturas e contactando com que vivem em realidades um pouco distintas. No que se refere à comunidade, gostaria de estabelecer um papel ativo na mesma, participando em alguma causa humanitárias, contribuindo deste modo, para a coesão e equilíbrio coletivo.
O futuro é imprevisível, porém se alinharmos os nossos objetivos e vivermos em concordância com valores e princípios, conseguiremos descobrir o nosso rumo.
Laura Catarina Nunes, 12º 4
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Poema (inspiração Álvaro de Campos)
À derradeira luz da
tecnologia
Sinto entusiasmo e
insónias,
Que me fazem perder
noites,
Noites intermináveis de
downloads!
Manter-me a par de tudo
isto leva-me à loucura.
O meu corpo é invadido
pelo avanço tecnológico
E sinto o êxtase a
percorrer-me as veias,
Sedento de mais, de
melhor, de poderosa evolução.
Laura Coelho nº
Sara Ornelas nº26
12º3
À derradeira luz da tecnologia
À derradeira luz da tecnologia
Sinto entusiasmo e insónias,
Que me fazem perder noites,
Noites intermináveis de downloads.
Manter-me a par de tudo isto leva-me à loucura!
O meu corpo é invadido pelo avanço tecnológico
E sinto o êxtase a percorrer-me as veias,
Sedento de mais, de melhor, de poderosa evolução!
Ah, poder ter videojogos de quinta geração
Com a qualidade de sétima e de oitava.
Pode tornar-me um ser único
Com esta evolução que me atormenta.
Eia computadores, tablets e telemóveis
Eia placas gráficas e processadores
Eia discos rígidos e memórias RAM,
Eia tudo o que é tecnológico e belo!
Trabalho elaborado por:
Laura
Coelho, nº 16
Sara
Ornelas, nº 26
12º3
Livro digital "literatura e fotografia" (a partir da exposição Banco do Tempo)
À verdadeira luz de viver
Tenho tanto com que me debater e algo para vos dizer
Oh almas vagabundas do meu refúgio
De vocês não espero entendimento
Porém como guardião deste berço, Terra
Venho ao vosso encontro por um momento
Não passam de meras criações da Natureza
Mas julgam-se donos do que a ninguém pertence
Pobres criaturas que vivem no desengano
Que a vossa sorte não tarda com certeza
Nunca serão dignos de olhar para os céus
Ou de sequer sentir a grandiosidade das montanhas
Porque desgraçadas almas apenas se preocupam
Com as suas sinistras e vãs artimanhas
Francisco Andrade, 12º3
Ode ao século XXI - Jogos computarizados
À excruciante beleza dos
jogos computarizados
Tenho fraqueza e socumbo.
Sucumbo até ao limiar
humano da dor, até em fera de trantorno me tornar,
E depois jogo mais um
pouco!
Oh poderosos mundos de
fantasia,
Oh quantidades infinitas
de vidas que tenho.
Ei-lá as a aventuras de
amor e de vingança que vivo e que vivi!
Oh
computadores, Oh Playstations, Oh Game Boys,
Oh mente eletrónica que
faz o ridículo da minha!
Ahhhh explendorosos
gráficos, Ohhh gameplay divino
Arrrrrrrrg FPS que caiem em pico me fazem como um
nada que espera
Ohhhhh bytes e bites e outros que tais,
Oh java, Oh html, oh sistema
binário,
Que me levam ao orgasmo
num mar de zeros e uns!
Ei-lá o verde jardim de números,
Ei-lá o som de música de 8-bits que me apaixona,
Ei-lá jogos que me
agarram e me possuem e me enfurecem de paixão!
Ei-lá, Ei-lá, Hup-lá
Ring-a-ding
ding, Ring-a-ding ding
Eh-Oh,
Eh-Oh, Eh-Oh
Oh-Oh-OH,
Ah-Ah-Ah
Ahhhh e seja eu levado a
acabar cada jogo
Até que mais nada reste
de mim!
Miguel Pupo, 12º3
Ode ao século XXI - Novas tecnologias
À dolorosa luz das novas tecnologias
Tenho um olhar vanguardista e curioso
Curioso para os últimos lançamentos e os seus lindos preços
Preços que nos deixam com os bolsos rotos!
Telemóveis, computadores, tablets e outras modernices
Ah! Modernices que nos entusiasmam com as suas aplicações
Aplicações complexas e por vezes inúteis
Inúteis mas socialmente indispensáveis!
Trabalho elaborado por: Marco Correia nº19 e Maria Clara Alves nº20
Ode ao século XXI - O Telemóvel
Ao
doloroso ruído e vibrar do meu telemóvel
Tenho
curiosidade e medo!
Contenho-me
rangendo os dentes, fera pela vontade de ir ver
Pela
vontade de ir ver a novidade que me atormenta!
Ó
vibrações, ó toques polifónicos, brrrrrrrr eterno!
Forte
vontade de cuscar aquele pedaço de tecnologia!
Em
fúria fora e dentro de mim!
Trabalho
elaborado por: Ana Ramos n.º 2, Carolina Abreu, n.º 6, 12º3
Exposição do Banco do Tempo a a relação entre as fotografias e a poesia heteronímica pessoana
Alberto Caeiro é o heterónimos de Fernando Pessoa que valoriza a sensações e que vive em total harmonia com a natureza (sensorialismo e bucolismo).
Escolhemos esta fotografia, pois nela encontram-se presentes elementos da Natureza, tal como a água e a ave. É à Natureza que o poeta atribui características do divino (panteísmo), apreciando tudo o que esta lhe oferece
Escolhemos
esta imagem, pois, para Ricardo Reis, o rio é um dos elementos mais importantes
na sua poesia. Este heterónimo tem consciência da efemeridade da vida e da
fugacidade do tempo, daí a representação do relógio se adequar à temática do
poeta.
Álvaro de Campos é o heterónimo Pessoano que vive em constante delírio
sensorial, provacado pela exaltação da modernidade. A tentativa de captar a
multiplicidade do mundo industrial, estabelece um relacionamento íntimo entre
as máquinas e o poeta. Foi escolhida esta foto, pois nela estão bem
representados alguns dos elementos da civilização moderna e da sua
industrialização, como os automóveis, as estradas e a sua iluminação
“elétrica”.
Trabalho elaborado por:
Laura Coelho, nº 16
Sara Ornelas, nº 26
12º03
Etiquetas:
Alberto Caeiro,
Álvaro de Campos,
Banco do Tempo,
Exposição,
Heterónimos de Fernando Pessoa,
Ricardo Reis
Exposição: Banco do Tempo
Alberto Caeiro é o heterónimos de Fernando Pessoa que valoriza a sensações e que vive em total harmonia com a natureza (sensorialismo e bucolismo).
Escolhemos esta fotografia, pois nela encontram-se presentes elementos da Natureza, tal como a água e a ave. É à Natureza que o poeta atribui características do divino (panteísmo), apreciando tudo o que esta lhe oferece como forma de aprendizagem.
Escolhemos
esta imagem, pois, para Ricardo Reis, o rio é um dos elementos mais importantes
na sua poesia. Este heterónimo tem consciência da efemeridade da vida e da
fugacidade do tempo, daí a representação do relógio se adequar à temática do
poeta.
Álvaro
de Campos é o heterónimo Pessoano que vive em constante delírio sensorial,
provacado pela exaltação da modernidade. A tentativa de captar a multiplicidade
do mundo industrial, estabelece um relacionamento íntimo entre as máquinas e o
poeta. Foi escolhida esta foto, pois nela estão bem representados alguns dos
elementos da civilização moderna e da sua industrialização, como os automóveis,
as estradas e a sua iluminação “elétrica”. Trabalho elaborado por:
Laura Coelho, nº 16
Sara Ornelas, nº 26
12º3
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