
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
FotoAgrafar Emoções: Ana Paula Ferreira

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
FotoAgrafar Emoções: Giovanni Giorgetti
Notas Fotográficas
Cá estamos nós num dos mais deliciosos sítios da terra, a Ilha da Madeira, repleta de arte natural. Uma arte que começa na mais pequena flor de um quintal privado, atravessa as sublimes paisagens das serras e termina na levada que guia a fonte de vida.
A mais pequena flor detém toda a poesia de Byron ao “seguir durante toda a noite o caminho silencioso da Lua e o curso brilhante de cada estrela”, as serras contêm a esperança verdejante das felicidades da vida, pois “no verde está a origem e o primeiro tipo de toda a beleza”, segundo Garrett, e a levada demonstra que é possível a comunhão entre o Homem e a Natureza, atingindo, assim, um desenvolvimento sustentável, esquecido nesta ilha de laurissilvas.
Citei Lord Byron e Almeida Garret, não só por serem os expoentes da literatura romântica das suas nações, mas também porque assistiram ao surgimento da fotografia, em 1839. Esta nova arte, nos seus primórdios, tornou-se uma limitação para alguns pintores, e dramaticamente declaravam que “de hoje em diante, a pintura está morta”, outros aproveitaram esta técnica inovadora e revolucionária de representação do real. A fotografia surgiu, com Daguerre, numa época em que a velocidade impunha-se, com a criação das linhas férreas e da locomotiva a vapor. A veracidade fotográfica impôs uma reflexão a todos os meios artísticos, literários e intelectuais, que originou o aparecimento de novas correntes artísticas como o Impressionismo, este privilegiou a luz, sombra, novos enquadramentos à maneira de instantâneo fotográfico e a captação da realidade sensível e fugaz. O grupo impressionista que frequentava o Café Guerbois, o teatro, a ópera e o vaudeville era constituído por Monet, Renoir, Pissaro, Degas, Cézanne e as pintoras Morisot e Cassat. Estes tiveram como mentor o pintor Manet, considerado um pintor de transição entre o Realismo e o Impressionismo.
Assim, a fotografia, que cativa milhões de pessoas por todo o Mundo, sendo eu uma delas, proporciona ao fotógrafo recriar o mundo exterior e, com a sua sensibilidade, registar um momento singular.
E aqui direi eu, com o mestre Cartier-Bresson, “fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração.”
Texto e fotografias: Giovanni Giorgetti - 12º 21
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Foto Agrafar Emoções: Jorge Pestana

Depois do período inevitável da recruta, foi-me atribuída a especialidade de Foto-cine realizada nos Serviços Cartográficos do Exército. Aí, aprendi a fotografar, a revelar, a enquadrar, a imaginar e a criar… Tive felizmente bons instrutores e tínhamos nos Serviços óptimos laboratórios e aparelhagem do melhor que havia na época.

Assim me tornei fotógrafo amador, guardando na minha mão, ainda, a memória da minha primeira máquina de tal modo que, quando pego em qualquer máquina, a mão hesita breves segundos, escassos milímetros, até se adaptar ao novo volume.Em Moçambique, onde estive dois anos, além dos trabalhos no cinema, fotografei imenso. Ainda hoje, o faço, mas mais espaçadamente, contudo, faço-o sempre com a convicção de que o segredo da Fotografia está sempre no enquadramento, isto é, no limitar e sublinhar o que o nosso olhar vê e capta.
Fotografias e texto: Jorge Pestana, grupo 400 (História)
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Fotografar... guardar, agrafar, gravar...

Fotografar foi um interesse que só na idade avançada (!) consegui desenvolver. Outros se foram, ao longo da vida, sobrepondo, até que um dia... click, com uma 'maquineta' que não exige muita perícia, empurrada pelo entusiasmo dos filhos, começei a fotografar a torto e a direito!
Muitas vezes torto... algumas vezes di-reito ...
Inscrevi-me no Olhares.com e, mais tarde, no Reflexos Online. Aprendi muita coisa e fiz muitos amigos e essa partilha, essa possibilidade de aprender com os que sabem mais, essa oportunidade de fazer amizades tem-me proporcionado muito bons momentos.
Hoje com um 'maquinão' melhor, continuo a dar maior importância aos momentos que fotografo, às emoções que fixo no tempo e à estética do conjunto obtido, sem saber ainda o suficiente do lado técnico desta arte fascinante.
Mas sei que farei mais caminho, caminhando...
Maria Emília Homem da Costa - Grupo 340
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Casa do Sardinha (Ponta de São Lourenço)
(Mais fotos em http://casimiro1015.hi5.com/)
António Casimiro Silva - Grupo 500
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Pico das Pedras (Santana)

“Momentos… instantes únicos, irrepetíveis que não foram nem o “antes” nem o “depois”, aquele preciso e cirúrgico click que não será apenas intuição e que transcende o estar no lugar certo à hora certa… Para mim é, sobretudo, disto que se trata quando falo de fotografia --- ser capaz de fazer bom uso da técnica em função do momento. Assim, cada fotografia é também a minha vida, a fracção dos instantes que a constituem --
- um pedaço da minha autobiografia, esta fotografia:
Pico das Pedras (Santana). Abril. Manhã de neblina. Absoluta comunhão com a Natureza e a sorte de encontrar uma luz perfeita e uma ambiência intimista e misteriosa de que gosto muito.
http://www.1000imagens.com/InacioFreitas/
http://www.Olhares.com/Oicani/
Inácio Freitas - Grupo 300
Escadas de acesso à Casa da Música (Porto)

- um pedaço da minha autobiografia, esta fotografia:
Escadas de acesso à Casa da Música (Porto). As minhas filhas. Um instante feliz. Uma foto, para mim, cheia de simbolismo… uma metáfora da minha própria vida.
http://www.1000imagens.com/InacioFreitas/
http://www.Olhares.com/Oicani/
Inácio Freitas - Grupo 300