sexta-feira, 13 de março de 2009

Querida Vanessa,


Funchal, 8 de Janeiro 2009

Querida Vanessa,

Estou a escrever-te para dizer o quanto te amo. Escrevo-te porque, na minha opinião, consigo expressar-me melhor assim. Escrevo-te porque não posso estar contigo.
Imagina que te escrevo em voz baixa, porque quando queremos exprimir algum sentimento, dizemo-lo em voz baixa. Assim, parece ser dito de uma maneira mais profunda, parece ter outro significado. Escrevo-te numa bela tarde de Inverno, tal e qual aquela em que presenciamos o sol que se escondia lentamente por trás do horizonte enquanto nós, eternos apaixonados, ficávamos ali abraçados a contemplar aquele maravilhoso momento e a desejar que nunca tivesse fim.
Sei que estamos longe um do outro, há um imenso oceano a separar-nos e parece que o destino está contra nós, mas, Vanessa, tu sabes que o nosso amor é verdadeiro e não vão ser uns tantos quilómetros de distância e o maroto do destino que vão fazer com que deixe de ser. Nada nem ninguém alguma vez conseguirá destrui-lo. Sei que existem aqueles dias difíceis em que nos apetece atirar para o lixo uma vida de recordações, na esperança que ao fazê-lo a dor desapareça e nos esqueçamos de tudo, e desistir, pura e simplesmente desistir de nós. Eu sei que existem dias assim, mas quando eles aparecerem tenta lembrar-te de todos os momentos que passámos juntos. Lembra-te de quando deitavas a cabeça no meu ombro e ficávamos assim abraçados durante horas; lembra-te de quando me abraçaste como se nunca me quisesses largar; lembra-te de quando prometemos passar o resto das nossas vidas juntos; lembra-te de quantas vezes te lembrei num dia que te amo; lembra-te de quando te sussurrei ao ouvido que és tudo para mim; lembra-te de quando te disse no silêncio de um olhar que não posso viver sem ti. Relembra, relembra e relembra tudo de novo. E, se ainda não for suficiente, fica um pouco em silêncio e conseguirás sentir-me dentro de ti.
Existem ainda aqueles dias em que me questiono, agora quando acordas de manhã e não estou a teu lado, se é em mim que pensas.
Nos finais do ano passado, estava sentada naquele banco de jardim, onde passámos algumas das nossas tardes juntos, também a escrever para ti. Não estava sozinho, estava acompanhado da mulher da minha vida. Sentia-me inteiramente feliz e seguro. Contente com a felicidade de todos os segundos passados ao teu lado. Tu olhavas-me como se fosse o homem da tua vida, aquele, aquele com quem sempre sonhaste e que queres passar o resto da tua vida. Sentia-me dono do mundo.
Apesar de hoje não estar naquele mesmo banco de jardim e estar a quilómetros de distância, ainda te sinto aqui, sentada a meu lado como naquele dia, com o pescoço apoiado no meu ombro. E, são pequenos gestos como estes, olhares e o silêncio, que me roubam as palavras.
Poderia escrever-te um livro para tentar exprimir com meia dúzia de letrinhas o que sinto por ti, mas não chegaria nem perto do que realmente sinto, não existem palavras para o explicar, quanto mais escrevo parece que mais fica por dizer.
Sem saber o que mais dizer, despeço-me de ti, lembrando-te mais uma vez que te amo. Um beijo,

Nuno.



P.S. Tenho saudades tuas.

Mariana Nunes, 10º42

Ao sabor das memórias



Olhei pela janela o azul do mar, o céu e as diversas cores que cobriam a cidade. Fiquei ali por um momento a pensar naquelas palavras que havias pronunciado, tentando que aquela paisagem me acalmasse de alguma forma. Agarrei na minha bolsa e fui até à porta. Toquei na fechadura e antes de abri-la, baixei a cabeça e respirei fundo, tentando acalmar a dor. Em seguida abri a porta e caminhei sem saber para onde ia.
Atravessei a cidade, passei por lugares onde costumávamos passar um bocado das nossas tardes juntos. Até nos conseguia ver nesses mesmos lugares ou até mesmo de mão dada a andar por aquelas ruas. Continuei a caminhar sem saber onde ia, sendo perseguida por todos essas sombras das memórias...
Via as pessoas andarem de um lado para outro, muito apressadas e até tentava perceber se o sorriso meio escondido que algumas delas levava no rosto seria de dor ou felicidade. Mas, deixei de me importar com tudo isto quando me deparo com um dos tais locais onde passámos um bocado de tarde juntos, o jardim. Quando me deparei com ele, parei e fiquei ali a admirá-lo. As recordações passavam na minha cabeça a uma grande velocidade. Soube logo que era aquele o lugar onde precisava estar. Silencioso, relaxante, calmo...
Caminhei em direcção às escadas. Via idosos felizes sentados nos bancos a namoriscar e a dar pequenas gargalhadas, como jovens, felizes. De outro lado via um casal com um filho, ainda bebé, felizes também.
Cheguei ao banco onde nos tínhamos sentado quando lá estivemos. Estava vazio, não havia lá ninguém sentado. Sentei-me, pousei a bolsa ao meu lado. De repente as memórias haviam ficado ainda mais intensas, passavam ainda mais rápido e faziam-me estremecer por dentro. Comecei a recordar todos aqueles momentos que passámos juntos, os pequenos gestos de amor... Tudo! E os sinais de dor iam-se manifestando no meu rosto.
Naquele momento tudo fazia sentido, menos o facto de ter de estar longe de ti. Sei que há uma força estranha que me faz correr para ti... De um momento para outro deu-me uma vontade imensa de sair dali gritando, para dizer a todo o mundo que te amo, mas o medo empurrava-me para baixo. O medo de me magoar de novo, medo de voltar a sentir o que estou sentindo, medo do tamanho do meu amor, medo! O que faria com que perdesse esse medo? Um simples gesto de amor, um olhar bem profundo, uma palavra com tanto significado, um toque no momento exacto, um sorriso aconchega dor, algum gesto, alguma coisa, algum sinal de mudança!
Permaneci sentada acompanhada daquelas memórias. Memórias de um tempo em que fui feliz. Por momentos até podia sentir-te ao meu lado, mesmo junto a mim, a me dar pequenos beijinhos deliciosos, como há um ano atrás, naquele mesmo banco de jardim.
Mas agora volto ao presente e ainda tento compreender o porquê de tanto ódio, raiva. Porque é que continuas a viver no passado? Deixa-o onde está, o que importa é apenas o presente e o futuro, o passado já foi. Guarda, recorda e trás contigo somente o que é bom, o resto deixa onde está. Não deixes o passado quebrar o que de melhor tens.
Já é quase de noite e ainda aqui estou sentada sozinha. Permaneço em silêncio, aconchegada ao calor das memórias, já que nada mais me aquece e não posso fazer delas o meu presente.


Mariana Nunes, 10º42

quinta-feira, 12 de março de 2009

Emigração na 1ª Pessoa


Eu vou falar um pouco das grandes alterações que normalmente acontecem quando começamos a viver fora da nossa terra natal. Eu posso dizer que é muito difícil viver fora da nossa, porque não conhecemos o país e as pessoas. Muitas vezes não somos bem vindos, no sentido de sermos diferentes do que os habitantes dessa localidade, por isso, as pessoas começam a comportar-se mal connosco e a nos aborrecer constantemente.Essas pessoas nem imaginam que é muito difícil começar a estudar, trabalhar e, ainda, aprender a língua daquele país. É sobretudo muito difícil encontrar o vocabulário para podermos falar, explicar aquilo que queremos dizer, explicar ainda que vamos viver para outros países porque não temos outras hipóteses e que temos de fazer por isso, que não é voluntário, mas a causa da emigração é não termos possibilidades de viver, estudar e trabalhar nos nossos países.Somos todos iguais e acho que não é preciso sermos maus uns com as pessoas que vêm de fora, só porque eles vêm estudar e trabalhar na terra dos outros, pelo contrário, nós temos de ajudar e dar uma mão para os emigrantes poderem ter uma vida normal, em comunidade com os outros.


Alina Dianova, 10º 12



A minha experiência de emigração foi diferente da maior parte das pessoas, uma vez que eu já conhecia a Madeira, por o meu pai ser madeirense e termos vindo cá de férias antes do regresso definitivo.O dia em que cá cheguei foi realmente estranho, porque eu já sabia que era de vez e que vínhamos para ficar e isso mudaria a minha vida por completo. Implicaria começar de novo, aprender uma nova língua e fazer novos amigos, ter uma casa nova, entre outras novidades. Uma das dificuldades que tive de enfrentar foi a adaptação à escola, visto que eu não sabia escrever Português e falá-lo, contudo, isso foi melhorando com o tempo e aquilo que mais custa foi ter deixado a minha família, as minhas primas, a minha avó e os meus tios. Todavia, não é que eu não goste da Madeira, até a considero um local agradável.Contudo, ainda penso em voltar à Venezuela, porque tenho saudades daquela terra.


Andrea Gonçalves, 12º 10


Sair do seu país de origem e criar o seu novo lar num país estrangeiro é o que nós chamamos emigração.
Existem várias razões que nos levam a tomar a decisão de mudar radicalmente as nossas vidas, como, por exemplo, o facto de irmos ao encontro de algo melhor, que nos dê esperança para uma que não conseguimos atingir na nossa terra.
Outro dos factores que levam as pessoas a emigrar é a questão financeira, a procura por um local onde os filhos possam crescer melhor, algo que o país de onde somos oriundos não nos pode oferecer.
A minha mudança para a Madeira foi a mais difícil que alguma vez aconteceu na minha vida. Sentia-me sozinha e não estava habituada ao sistema educativo, que tinha por base uma língua diferente, o Português, e essa foi a parte que tornou mais difícil a minha adaptação. Contudo, com o passar do tempo, fui-me habituando à comunicação escrita e oral neste idioma.
Em conclusão, a emigração não é fácil e nem significa que conseguimos sempre atingir aquilo que consideramos que possa ser possível num país estrangeiro. Contudo, por vezes, é no país estrangeiro que conseguimos realizar os nossos sonhos.

Débora Abreu, 12º 50
Foto: Micaela Martins

segunda-feira, 9 de março de 2009

Construção de Materiais Didácticos com Recurso às TIC- HOTPOTATOES



A acção de formação “Construção de Materiais Didácticos com Recurso às TIC- HOTPOTATOES” foi desenhada para abordar a temática das Tecnologias de Informação eComunicação em contexto escolar.
O grupo de estágio de informática orientado pela Prof. Patrícia Dinis procura introduzir avertente de formação contínua permitindo criar novas condições de trabalho, maisconsentâneas com o mundo em que vivemos.
É consensual a noção de que actualmente todo o sistema educativo se encontradireccionado para o aluno. Esta visão constitui uma mudança acentuada face a épocashistóricas precedentes, nomeadamente a que antecedeu o 25 de Abril de 1974 com o regimesalazarista. Neste sentido, a relação que se estabelece entre professores e estudantes (quenão é unidireccional) assume um cariz fulcral para o processo de aprendizagem e, por issomesmo, deve cada docente ter como principal objectivo procurar responder de forma isenta àsnecessidades específicas de cada aluno.
Na RAM (Região Autónoma da Madeira) diversas instituições de ensino, públicas eprivadas, utilizam as TIC para disponibilizar conteúdos disciplinares e avaliações virtuais queauxiliam os alunos, perante a prática comum de uso de métodos tradicionais de ensino. Essasavaliações virtuais complementam as práticas de avaliação dos professores e permitem aosalunos terem acesso a informações sobre o seu processo de aprendizagem. Procura-se, dealgum modo, que os discentes se sintam mais atraídos e interessados a aprender os assuntosleccionados em cada disciplina.
Um sistema de avaliação virtual é composto de uma interface com o aluno e um sistemade pesquisa e avaliação, onde o professor fica responsável por inserir o conhecimento sobreum determinado assunto. O aluno é, então, avaliado de acordo com a base de conhecimentosexistente e um retorno é enviado tanto ao aluno, como ao professor.
Hot Potatoes é um conjunto de cinco ferramentas de autor, desenvolvidas pela equipa daUniversity of Victoria CALL Laboratory Research and Development, que possibilitam aelaboração de vários tipos básicos de exercícios interactivos utilizando páginas Web. O registodo programa é necessário para obter a “chave de registo” tornando-a assim a sua aplicaçãogratuita.

Estes módulos possibilitam a criação de exercícios interactivos para a Web compatíveiscom todas as versões dos browers/navegadores Internet Explorer e Netscape e com asplataformas Windows ou Macintosh. Duas das ferramentas, JMath e JMix, produzem exercíciosque permitem clicar-arrastar-soltar, usando o rato, mas que funcionam apenas nas versõesmais recentes dos navegadores (IE 5.0 e Netscape 6 ou superiores). O programa aceita caracteres portugueses e pode ser completamente configurado para a nossa língua, assimcomo quase todos os aspectos da interface (cores, tipo de letra, etc.).
A “potatoe”, que é novidade na versão 6 do programa, refere-se ao aplicativo TheMasher. Este aplicativo tem como funcionalidade criar e ligar grandes unidades de materiais com os exercícios construídos pelas outras “potatoes”.
Para trabalhar com este programa, tudo o que precisamos saber é onde temos decolocar os dados (textos, questões, respostas, imagens, etc.), pois as ferramentas criarão,automaticamente, a respectiva página Web. Se pretender, o professor poderá enviar a páginaou páginas criadas para o servidor, de forma a serem utilizadas pelos alunos, via Internet.

Iustração 1:



Ferramenta Hot Potatoes (v6.2)Embora os exercícios sejam construídos usando Javascript, não é necessário nenhumconhecimento sobre esta linguagem de programação. Tudo o que se precisa saber é introduziros dados (textos, questões, respostas, etc.) e os programas criarão, automaticamente, arespectiva página web. Desta forma, basta enviar a página criada para o servidor e esta estaráapta a ser utilizada pelos alunos via internet. Os programas são feitos de forma a que, quasetodos os aspectos das páginas possam ser personalizados (na opção Configuração).

Os exercícios podem ser configurados em vários itens, tais como: título, mensagem deauxílio para os alunos, conteúdo das mensagens exibidas após o aluno acertar ou errar algumaquestão, configurações de aparência da página, configuração da visualização das questões,temporizador para leitura do texto, entre outros. Para a criação de exercícios devem serseguidas três etapas:
Entrada de Dados: O professor insere as questões, respostas e feedback dentreoutras informações específicas da questão.
Ajuste da Configuração: Configuração de instruções para os alunos, títulos parabotões de navegação, etc.
Criação da Página Web: Exportação do exercício para o formatoWeb.
Nas configurações de saída do Hot Potatoes as funcionalidades do CGI permitem enviaro resultado por e-mail. Assim, quando o aluno aceder aos exercícios ele deve colocar a suaidentificação. Quando acabar os exercícios, a identificação do aluno, o título do exercício, oresultado e o tempo de início e fim será enviado através de um script CGI um e-mail contendoessas informações.
A informação sobre a configuração é um conjunto de fragmentos de texto que inclui asinstruções para realizar o exercício, os textos dos botões de navegação e os vínculos (links) adeterminadas URLS e que não variam muito nos diferentes exercícios. Por exemplo, exercícioscriados no Hot Potatoes podem ser incluídos botões com o texto "Verificar" que servem paraque o(a) aluno(a) possa corrigir suas respostas. O texto "Verificar" não muda de um exercíciopara outro. Por isso é necessário salvá-lo com os dados. Além disso, pode ser que hajanecessidade de modificar tais textos (por exemplo, se forem criados questionários em outroidioma).
Além do que já foi exposto, este software é compatível com as normas SCORM(Shareable Content Object Reference Model), ou seja, as actividades produzidas podem serintegradas em plataformas de formação (Moodle, Dokeos).
Existem outras ferramentas de exercícios interactivos semelhantes ao Hot Potatoes a titulo deexemplo, deixamos aqui algumas sugestões:
Site oficial do Hot Potatoes
Site oficial do WebQuestion
WebQuestion é um software gratuito para uso em instituições educacionais, versão final 2.0, é um programa que, à semelhança do Hot Potatoes, permite a concepção de exercícios interactivos. Não é tão popular, nem completo como o Hot Potatoes, mas tem algumas características que o recomendam: é extremamente simples de usar, dispõe de um assistente simples para a concepção do teste e permite a utilização de vários tipos de pergunta (escolha múltipla, resposta simples e verdadeiro/falso) no mesmo questionário. O programa foi desenvolvido pela Clever Software, empresa que, no presente, já não existe. Contudo, pode descarregá-lo a partir do Centro de Recursos Online (EduTeca) do Centro de Competência da Beira Interior. Também aí poderemos encontrar o ficheiro de tradução da interface.
Site oficial do Ardora
Ardora é um software livre que permite a criação e realização de actividades interactivas, mais precisamente na concepção de exercícios. Este programa foi criado por José Manuel Bouzán Matanza, sendo a sua aplicação gratuita desde que usado em contexto educativo ou, de uma forma pessoal e sem fins lucrativos. Podemos encontrar Ardora, actualmente, na versão 4.1. Este programa é formado por um conjunto de aplicações informáticas que servem para realizar diversos tipos de actividades educativas, tais como: quebra-cabeças, associações, exercícios com texto, sons e imagens, palavras cruzadas, entre muitas outras.
Site oficial do Quiz
FaberDisponível em: http://www.lucagalli.net/en/
QuizFaber, de Galli, é um software do tipo freeware, excepto para uso comercial. Se desejar usar este software para finalidades comerciais necessita da autorização do autor deste software, Luca Galli. O programa QuizFaber actualmente na versão 2.10.1 permite criar, com facilidade e rapidez, exercícios interactivos num documento hipertexto (página HTML) com um «motor» escrito em Javascript. Toda esta funcionalidade é controlada de uma maneira automática. O utilizador não necessita de ter conhecimentos de HTML, ou de Javascript. Na escolha do browser ter em conta que o QuizFaber produz um conjunto de páginas de HTML unidas por hiperligações. Os exercícios interactivos podem ser visualizados em todos os browsers que suportam janelas (frames) e a linguagem JavaScript (por exemplo, Netscape Navigator, versão 2.0 e Microsoft Internet Explorer, versão 3.0). Além disso para colocações personalizadas de layouts no HTML é necessário um browser que suporte folhas de estilo CSS (por exemplo, Microsoft Internet Explorer, versão 4.0).

domingo, 8 de março de 2009

Teclado para loiras (Keyboard for Blondes)



Uma empresa norte-americana (www.keyboardforblondes.com ) criou um periférico para loiras: um teclado para loiras. O produto chamado Keyboard for Blondes é cor-de-rosa e faz piadas com os nomes das teclas, clique na imagem para ver, com o intuito de facilitar o uso do periférico.