terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O sapatinho


Existe uma lenda para explicar este costume de colocar o sapato na chaminé ou sobre o fogão.
Numa noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano fugiam aos perseguidores dos cristãos. Bateram a todas as portas, mas ninguém lhes deu abrigo. Foram finalmente acolhidos por uma pobre viúva que vivia com um filho. Contentes, pediram a Deus que recompensasse a generosidade da viúva. Crispim, que era sapateiro, viu a um canto os socos velhos do rapazinho. Fez um par deles novos e colocou-os à beira da lareira, enquanto a viúva e o filho dormiam.
Quando estes acordaram, repararam que os hóspedes tinham desaparecido e, na lareira estava um par de socos novos a transbordar de moedas de oiro.
Textos adaptados da Revista Juvenil
Projeto: Português.com

As velas de Natal


O uso de se acenderem velas na noite de Natal começou com um sapateiro alemão que vivia numa cabana afastada da cidade.
Embora pobre, tinha por hábito colocar durante a noite, na janela da sua cabana, uma vela acesa para guiar os viajantes durante o período nocturno.
Apesar das guerras, doenças e tempos difíceis que atravessou, nunca deixou que essa chama se extinguisse. Isto levou outros a imitá-lo durante as festas do Natal, e o costume espalhou-se por toda a parte.
As velas de Natal simbolizam Cristo, que um dia disse: Eu sou a luz do mundo.
Textos adaptados da Revista Juvenil
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O Pai Natal


A história do Pai Natal é baseada num facto verdadeiro.
No século IV, um bispo chamado Nicolau tinha o costume de distribuir presentes aos pobres, mas não gostava de receber agradecimentos. Mesmo depois da sua morte, espalhou-se o costume das crianças colocarem os sapatos à porta das suas casas, esperando a visita de São Nicolau. Faziam-no na noite de 5 para 6 de Dezembro, que era o dia da festa do santo.
Mais tarde, este costume passou para a noite de Natal, e passou-se a chamar Pai Natal àquele que ia levar as prendas.
Textos adaptados da Revista Juvenil
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A mais famosa canção de Natal


A mais famosa canção de Natal chama-se Noite Feliz, e foi composta nas vésperas de Natal de 1818, numa aldeia dos Alpes.
Noite Feliz nasceu para preencher uma lacuna. Nas missas da meia-noite, as pessoas estavam acostumadas a ouvir a melhor música. Na aldeia austríaca de Oberndorf descobriu-se que o órgão tinha sido estragado pelos ratos e não havia possibilidade de o reparar a tempo.
Surgiu então a ideia de compor uma canção para ser acompanhada a violão. O compositor foi um professor chamado Franz Xavier Gruber; o padre fez os versos.
A canção, cantada pelas crianças, nessa noite, era tão linda, que se espalhou por todo o mundo.
Textos adaptados da Revista Juvenil
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A Árvore de Natal


A tradição da árvore de Natal é de origem germânica e data do tempo de S. Bonifácio. Vem portanto do século VIII. Foi adoptada para substituir os sacrifícios do carvalho sagrado ao deus pagão Odin. O santo impôs o costume de se oferecer uma árvore em homenagem ao Deus-Menino.
Utiliza-se o pinheiro e o abeto. A escolha destas árvores tem uma explicação. Sendo árvores de folha perene, simbolizam a vida eterna que é um dom de Jesus ressuscitado. A cor verde das suas folhas é um sinal de esperança.
Utiliza-se também o azevinho, com as suas folhas agudas e as bagas vermelhas. Esta planta era para os romanos um símbolo de paz e felicidade.
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A missa do Galo


Esta designação da missa da meia-noite tem a sua origem em Espanha.
Pouco antes de baterem as doze badaladas da meia noite de 24 de dezembro, cada lavrador da província espanhola de Toledo matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus, por ocasião da sua prisão.
A ave era depois levada para a igreja, a fim de ser oferecida aos pobres que, assim, poderiam ver melhorado o almoço no dia de Natal.
Em algumas aldeias, levava-se o galo vivo, para que ele cantasse durante a celebração da missa. Quando cantava, todos ficavam contentes, pois era sinal de um ano novo farto e feliz.
Celebra-se a missa à meia-noite, porque se diz que foi a essa hora em que nasceu Jesus.
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O presépio 

O vocábulo presépio é de origem hebraica, significa a manjedoura dos animais. A palavra usava-se para significar também o curral. O Evangelho de S. Lucas diz que Jesus nasceu num curral de animais. Calcula-se que a representação do primeiro presépio data do ano 380. É uma pintura que foi descoberta nas catacumbas, em Roma.
Foi porém Francisco de Assis que, a partir do ano 1223, criou o costume de se fazerem presépios. Ele resolveu fazer um presépio ao vivo, junto do qual se celebrou a missa da meia-noite.
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25 de Dezembro


Não é certo que Jesus tenha nascido em 25 de dezembro. É desconhecida a data do seu nascimento. Esta data de 25 de dezembro foi estabelecida por volta do século IV.
Segundo a opinião mais corrente, a escolha desta data obedeceu ao desejo de dar um sentido cristão a uma festa pagã.
No ano 274, o imperador Aureliano oficializou o culto do Sol, mandou construir um templo em sua honra e fixou a sua festa a 25 de dezembro que, segundo a astronomia do tempo, era considerada a data do solstício do inverno. Era neste dia que os dias começavam a aumentar e a ter mais “sol”.
Os cristãos passaram a festejar nessa data o nascimento de Jesus, a Luz do mundo.
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