Saneamento Básico, água potável
De origem latina, as palavras saneamento (sanus) e potável (potare) implicam os conceitos de são (saudável) e de bebível. Assim, está implícito nas próprias palavras que, para mantermos a integridade do planeta e a do nosso corpo, temos de garantir níveis de saneamento / salubridade e potabilidade da nossa água e dos nossos esgotos.
Como todos sabemos, o corpo humano é constituído por 70 a 75% de água e sem este elemento alguns órgãos deixariam de funcionar. Além da água ingerida como e através de bebidas, cerca de 40% desta é absorvida pelo corpo por meio dos alimentos, tais como os legumes e a fruta (a alface e a melancia, por exemplo, contêm entre 95 a 92% de água).
Deste modo, se a água que utilizamos quer para aliviar a sede quer para regar os alimentos não tiver a qualidade necessária, esses elementos serão igualmente afectados e, consequentemente, o corpo humano, que os ingere. Esta é, indubitavelmente, um dos veículos mais comuns de transmissão de doenças.
O corpo tentará, então, metabolizar a poluição inconscientemente ingerida, os rins filtrarão tudo, a bexiga acumulará e eliminará o que é possível, contudo, pode haver a aglomeração de sujidade, de gordura nas veias, vasos entupidos, “pedras” renais, etc., resultantes de um mau funcionamento dos órgãos internos.
A água pura não existe no seu estado natural, uma vez que, se atendermos ao facto de que, a chuva arrasta consigo poeiras, oxigénio e gás carbónico, podendo ainda absorver os fumos que existem sobretudo nas zonas urbanas e suburbanas.
De origem latina, as palavras saneamento (sanus) e potável (potare) implicam os conceitos de são (saudável) e de bebível. Assim, está implícito nas próprias palavras que, para mantermos a integridade do planeta e a do nosso corpo, temos de garantir níveis de saneamento / salubridade e potabilidade da nossa água e dos nossos esgotos.
Como todos sabemos, o corpo humano é constituído por 70 a 75% de água e sem este elemento alguns órgãos deixariam de funcionar. Além da água ingerida como e através de bebidas, cerca de 40% desta é absorvida pelo corpo por meio dos alimentos, tais como os legumes e a fruta (a alface e a melancia, por exemplo, contêm entre 95 a 92% de água).
Deste modo, se a água que utilizamos quer para aliviar a sede quer para regar os alimentos não tiver a qualidade necessária, esses elementos serão igualmente afectados e, consequentemente, o corpo humano, que os ingere. Esta é, indubitavelmente, um dos veículos mais comuns de transmissão de doenças.
O corpo tentará, então, metabolizar a poluição inconscientemente ingerida, os rins filtrarão tudo, a bexiga acumulará e eliminará o que é possível, contudo, pode haver a aglomeração de sujidade, de gordura nas veias, vasos entupidos, “pedras” renais, etc., resultantes de um mau funcionamento dos órgãos internos.
A água pura não existe no seu estado natural, uma vez que, se atendermos ao facto de que, a chuva arrasta consigo poeiras, oxigénio e gás carbónico, podendo ainda absorver os fumos que existem sobretudo nas zonas urbanas e suburbanas.
Doenças de veiculação hídrica
As impurezas que a água veicula podem ser agentes biológicos patogénicos, dos quais são oriundas doenças entéricas, como a cólera, a febre tifóide e paratifóide, as desinterias bacilar e amebiana e as hepatites A e E, entre outras. Além destas, ela pode ainda fazer proliferar parasitas e artrópodes vectores de doenças como o sezonismo (ou paludismo), a febre amarela, o dengue, a filariose e a tripanosomíase (doença do sono), entre as demais.
As doenças relacionadas com a qualidade química da água são igualmente uma realidade. Assim, o excesso de chumbo origina o saturnismo; o de nitratos, a meta-hemoglobinemia; o défice de flúor, as cáries dentárias; o de iodo, bócio endémico. O zinco, o arsénio, o selénio, o mercúrio, o cádmio e outras substâncias químicas tornam-na tóxica.
É necessário que atentemos nos factos de que os produtos poluentes podem ser absorvidos pelo Homem quer por meio da ingestão, quer por contacto com a pela e mucosas, através da higiene corporal, quer através da preparação dos alimentos, e de que há também o risco de contagio dessas mesmas doenças de veiculação hídrica por meio de insectos vectores.
Deste modo, concluímos que a água para uso doméstico não deve conter agentes biológicos patogénicos, substâncias tóxicas, nem quantidades excessivas de substâncias orgânicas e materiais. Deve antes ser límpida e incolor, sem sabor ou odor desagradável, insípida e inodora.
Tratamento doméstico da água
Existem métodos de purificação e desinfecção da água que podemos utilizar em casa, nomeadamente, a ebulição (fervura a 100⁰ centígrados, durante 20 minutos); a desinfecção química (iodo, cloro e os seus derivados – duas gotas de iodo a 2%, por exemplo, são suficientes para desinfectar 1 litro de água) e a filtração, que é utilizada sobretudo na retenção de impurezas. Embora a sua capacidade seja limitada e dependa do tipo de filtro utilizado, esta deve ser a primeira medida utilizada.
Em suma, deverá beber a água apenas se esta for tratada ou fervida e deve evitar tomar banho em poços, lagoas ou rios, visto que a água não tratada é um excelente veículo de parasitas, vírus e bactérias, o que pode submeter o corpo a doenças graves e até fatais.
Micaela Martins - grupo 300
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