Espaço multicultural mas, sobretudo, testemunha do processo de socialização e de vida, a Escola assume um papel incontornável na vida de todos nós. Revivemo-lo nas conversas do quotidiano, actualizando episódios pitorescos, eternizando espaços, personagens e modos de aprender e ensinar…É da escola que temos cada vez mais saudade, passado o tempo do estudo e da alegre camaradagem, o que nos faz sentir, como o poeta, “raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!”O Liceu orgulha-se de ser esse espaço extraordinário de vivências e emoções de milhares de estudantes madeirenses. Quem são? Que recordam?
Nome: João Carlos Cunha e Silva
Idade: 50 anos
Profissão: Advogado, presentemente a exercer as funções de Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira
Área de formação: Licenciatura em Direito
O Lyceu - Diz-se Liceu, vem a saudade. Que importância teve o Liceu na sua vida?
João Cunha e Silva - A palavra saudade surge associada ao Liceu, mas sobretudo também por trazer à memória os tempos passados de uma juventude fantástica, de uma geração que cresceu e se formou no Liceu em tempos historicamente conturbados.
Guardo do Liceu a memória das lições que nele recebi de um conjunto de professores notável, que em muito influenciaram positivamente a formação da personalidade de uma geração de jovens que a todos eles hoje muito devem.
E a experiência única de ter vivido por dentro a fase mais efervescente da história do Liceu do Funchal, em pleno período revolucionário que se sucedeu ao 25 de Abril de 1974.
O Lyceu - O que mais o marcou durante os anos de frequência do Liceu? (pessoas, espaços, ambientes, etc…)
João Cunha e Silva - Obviamente que o mais marcante dos anos de frequência do Liceu são as pessoas e toda uma convivência que ainda hoje recordo com particular saudade, sobretudo nos momentos de reencontro. Refiro-me a todos, desde os colegas a professores e funcionários, alguns destes imagino que ainda hoje continuam ao serviço do Liceu.
O Lyceu - Como vê a Educação hoje?
João Cunha e Silva - Como qualquer português, com preocupação. Creio que a nível regional estamos num patamar distinto, para melhor, daquilo que se faz e passa no país, mas não podemos fechar os olhos e ignorar a realidade nacional, assobiando para o lado e fingindo que não se conhece a realidade.
Para mim, como ex-aluno de um tempo diferente, é inadmissível que aconteçam episódios como os que ultimamente foram conhecidos, que são a constatação de uma inaceitável falta de respeito e de uma completa inversão de valores.
Algo vai mal quando chegamos a este ponto, que ilustra um bater no fundo do poço, e que diz muito do país em que vivemos…
O Lyceu - Na sua opinião, de que modo as novas tecnologias são uma mais-valia para a aprendizagem do aluno?
João Cunha e Silva - As novas tecnologias são cruciais não apenas para o processo de aprendizagem do aluno, mas também e sobretudo para o futuro da sociedade e da economia madeirense.
Como região ultraperiférica que somos, pequena, afastada dos grandes centros e ca-racterizada pela sua orografia difícil, temos de apostar em novos paradigmas que nos permitam mudar o modelo de desenvolvimento que temos vindo a desenvolver até agora.
Temos claramente de apostar na economia e sociedade do conhecimento, no imaterial, em tudo o que seja novas tecnologias geradoras de maior valor acrescentado. É isso que temos feito.
Passámos do discurso à prática, e isso vê-se desde logo nos bancos da escola: estamos claramente à frente da média nacional no rácio de computador por aluno, e vamos continuar a apostar na educação dos jovens como factor crítico de sucesso da Região.
Basicamente, o nosso objectivo e o que fixámos como meta a atingir é que os nossos alunos, quando atinjam o ensino universitário, possam, por esta via, distinguir-se dos demais pelo facto de serem portadores de uma mais-valia que é efectivamente um fa-ctor de diferenciação positivo.
Nome: João Carlos Cunha e Silva
Idade: 50 anos
Profissão: Advogado, presentemente a exercer as funções de Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira
Área de formação: Licenciatura em Direito
O Lyceu - Diz-se Liceu, vem a saudade. Que importância teve o Liceu na sua vida?
João Cunha e Silva - A palavra saudade surge associada ao Liceu, mas sobretudo também por trazer à memória os tempos passados de uma juventude fantástica, de uma geração que cresceu e se formou no Liceu em tempos historicamente conturbados.
Guardo do Liceu a memória das lições que nele recebi de um conjunto de professores notável, que em muito influenciaram positivamente a formação da personalidade de uma geração de jovens que a todos eles hoje muito devem.
E a experiência única de ter vivido por dentro a fase mais efervescente da história do Liceu do Funchal, em pleno período revolucionário que se sucedeu ao 25 de Abril de 1974.
O Lyceu - O que mais o marcou durante os anos de frequência do Liceu? (pessoas, espaços, ambientes, etc…)
João Cunha e Silva - Obviamente que o mais marcante dos anos de frequência do Liceu são as pessoas e toda uma convivência que ainda hoje recordo com particular saudade, sobretudo nos momentos de reencontro. Refiro-me a todos, desde os colegas a professores e funcionários, alguns destes imagino que ainda hoje continuam ao serviço do Liceu.
O Lyceu - Como vê a Educação hoje?
João Cunha e Silva - Como qualquer português, com preocupação. Creio que a nível regional estamos num patamar distinto, para melhor, daquilo que se faz e passa no país, mas não podemos fechar os olhos e ignorar a realidade nacional, assobiando para o lado e fingindo que não se conhece a realidade.
Para mim, como ex-aluno de um tempo diferente, é inadmissível que aconteçam episódios como os que ultimamente foram conhecidos, que são a constatação de uma inaceitável falta de respeito e de uma completa inversão de valores.
Algo vai mal quando chegamos a este ponto, que ilustra um bater no fundo do poço, e que diz muito do país em que vivemos…
O Lyceu - Na sua opinião, de que modo as novas tecnologias são uma mais-valia para a aprendizagem do aluno?
João Cunha e Silva - As novas tecnologias são cruciais não apenas para o processo de aprendizagem do aluno, mas também e sobretudo para o futuro da sociedade e da economia madeirense.
Como região ultraperiférica que somos, pequena, afastada dos grandes centros e ca-racterizada pela sua orografia difícil, temos de apostar em novos paradigmas que nos permitam mudar o modelo de desenvolvimento que temos vindo a desenvolver até agora.
Temos claramente de apostar na economia e sociedade do conhecimento, no imaterial, em tudo o que seja novas tecnologias geradoras de maior valor acrescentado. É isso que temos feito.
Passámos do discurso à prática, e isso vê-se desde logo nos bancos da escola: estamos claramente à frente da média nacional no rácio de computador por aluno, e vamos continuar a apostar na educação dos jovens como factor crítico de sucesso da Região.
Basicamente, o nosso objectivo e o que fixámos como meta a atingir é que os nossos alunos, quando atinjam o ensino universitário, possam, por esta via, distinguir-se dos demais pelo facto de serem portadores de uma mais-valia que é efectivamente um fa-ctor de diferenciação positivo.
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