Espaço multicultural mas, sobretudo, testemunha do processo de socialização e de vida, a Escola assume um papel incontornável na vida de todos nós. Revivemo-lo nas conversas do quotidiano, actualizando episódios pitorescos, eternizando espaços, personagens e modos de aprender e ensinar…É da escola que temos cada vez mais saudade, passado o tempo do estudo e da alegre camaradagem, o que nos faz sentir, como o poeta, “raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!”O Liceu orgulha-se de ser esse espaço extraordinário de vivências e emoções de milhares de estudantes madeirenses. Quem são? Que recordam?
Nome: Jorge António Camacho Borges
Idade: 56 Anos
Profissão: Professor do Ensino Secundário (Economia) e Músico
Área de formação: Licenciatura em Economia (ISE – Lisboa)
O Lyceu – Diz-se Liceu, vem a saudade. Que importância teve o Liceu na sua vida?
Jorge Borges – Frequentei o Liceu de Jaime Moniz durante sete anos a fio, de 1962/63 a 1968/69. No tempo do “Conjunto Académico de João Paulo”, dos “Beatles” e da guerra colonial. Dos dez aos dezassete anos. Todas as manhãs e algumas tardes. Assim, o Liceu foi, em anos absolutamente decisivos para a minha vida, a minha segunda casa. Aí consolidei hábitos de estudo, criei amizades duradouras e encontrei as primeiras namoradas. Aí vivi os melhores anos da minha juventude e me tornei o homem que sou. Aí abracei as grandes opções que emolduraram toda a minha existência: a formação em Ciências Económicas e a paixão pelo Piano e pela Música.
O Lyceu – O que mais o marcou durante os anos de frequência do Liceu? (pessoas, espaços, ambientes, etc…)
Jorge Borges – A esta distância de quatro décadas, retenho sobretudo, pela positiva, o convívio com os meus colegas e amigos, a minha iniciação musical e participação como pianista em duas récitas do antigo 7º ano com a banda de alunos “Caleidoscópio”, e a figura de uma grande Professora que teve a arte de me sensibilizar para a língua e lite-ratura portuguesas, a Dra. Margarida Morna. Pela negativa, alguns excessos de rigor disciplinar e a inadmissível separação entre alunos e alunas.
O Lyceu – Como vê a Educação hoje?
Jorge Borges – Com muita preocupação e indignação, face aos atentados à dignidade da classe docente, onde me incluo, perpetrados pelo Governo. O sucesso dos alunos ou o êxito de qualquer reforma passa inevitavelmente pela valorização do papel dos professores.
O Lyceu – Na sua opinião, de que modo as novas tecnologias são uma mais-valia para a aprendizagem do aluno?
Jorge Borges – Ninguém porá em causa a imensa importância das novas tecnologias na Educação, em particular como instrumentos de aprendizagem, de acesso à informação, de produção e partilha de informação, de comunicação. Errado será concluirmos daí que o papel do professor passa para plano secundário. Bem pelo contrário. A relação pedagógica e humana do professor com o aluno assume um papel ainda mais vital.
Nome: Jorge António Camacho Borges
Idade: 56 Anos
Profissão: Professor do Ensino Secundário (Economia) e Músico
Área de formação: Licenciatura em Economia (ISE – Lisboa)
O Lyceu – Diz-se Liceu, vem a saudade. Que importância teve o Liceu na sua vida?
Jorge Borges – Frequentei o Liceu de Jaime Moniz durante sete anos a fio, de 1962/63 a 1968/69. No tempo do “Conjunto Académico de João Paulo”, dos “Beatles” e da guerra colonial. Dos dez aos dezassete anos. Todas as manhãs e algumas tardes. Assim, o Liceu foi, em anos absolutamente decisivos para a minha vida, a minha segunda casa. Aí consolidei hábitos de estudo, criei amizades duradouras e encontrei as primeiras namoradas. Aí vivi os melhores anos da minha juventude e me tornei o homem que sou. Aí abracei as grandes opções que emolduraram toda a minha existência: a formação em Ciências Económicas e a paixão pelo Piano e pela Música.
O Lyceu – O que mais o marcou durante os anos de frequência do Liceu? (pessoas, espaços, ambientes, etc…)
Jorge Borges – A esta distância de quatro décadas, retenho sobretudo, pela positiva, o convívio com os meus colegas e amigos, a minha iniciação musical e participação como pianista em duas récitas do antigo 7º ano com a banda de alunos “Caleidoscópio”, e a figura de uma grande Professora que teve a arte de me sensibilizar para a língua e lite-ratura portuguesas, a Dra. Margarida Morna. Pela negativa, alguns excessos de rigor disciplinar e a inadmissível separação entre alunos e alunas.
O Lyceu – Como vê a Educação hoje?
Jorge Borges – Com muita preocupação e indignação, face aos atentados à dignidade da classe docente, onde me incluo, perpetrados pelo Governo. O sucesso dos alunos ou o êxito de qualquer reforma passa inevitavelmente pela valorização do papel dos professores.
O Lyceu – Na sua opinião, de que modo as novas tecnologias são uma mais-valia para a aprendizagem do aluno?
Jorge Borges – Ninguém porá em causa a imensa importância das novas tecnologias na Educação, em particular como instrumentos de aprendizagem, de acesso à informação, de produção e partilha de informação, de comunicação. Errado será concluirmos daí que o papel do professor passa para plano secundário. Bem pelo contrário. A relação pedagógica e humana do professor com o aluno assume um papel ainda mais vital.
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