Nome: Mariana Catanho da Silva Vieira
Idade: 21 anos
Curso: Genética Molecular Humana
Universidade: Imperial College
1. Razões que estiveram na origem da escolha deste curso:
Desde cedo que queria fazer algo na área da biologia, mais concretamente dentro do ramo da investigação. No 12º ano, no Liceu, apaixonei-me por genética. Foi então que decidi tirar a licenciatura de Biologia Celular e Molecular em Lisboa, que me serviu de base para o mestrado em genética, que vou fazer este ano lectivo no Imperial College.
2. Adaptação à vida universitária:
No geral, a adaptação foi mais fácil do que estava à espera. Não me custou praticamente nada.
No 1º ano as cadeiras foram mais difíceis, talvez por serem mais abrangentes (não tão direccionadas para a minha área de interesse), mas nos dois anos seguintes gostei muito porque eram leccionadas matérias muito interessantes.
Quanto aos docentes, acho que tive muita sorte porque a maioria dos professores que tive sempre se mostraram muito acessíveis e disponíveis. No meu caso, o que diziam de os professores da faculdade serem mais distantes e menos interessados nos alunos, não se verificou.
O curso que tirei de Biologia Celular e Molecular é, quanto ao número de alunos, relativamente pequeno. Somos apenas 50 alunos, o que torna o ambiente acolhedor e faz com que todos se conheçam uns aos outros, tornando-se muito cúmplices num meio com muita ajuda mútua. Fiz muitos amigos. Alguns deles sei que serão “amigos para a vida”!
Antes de ir para Lisboa, estava um pouco assustada por ir para uma cidade tão diferente do Funchal. Mas fiquei surpreendida pela positiva; apesar de terem ocorrido coisas menos boas, típicas de uma cidade tão grande, acho que foi uma experiência muito enriquecedora para mim ter vivido num ambiente tão citadino. Cresci muito como pessoa, amadureci e ganhei independência. Agora que vou para Londres, uma cidade ainda maior com uma diversidade cultural imensa, ao invés de me sentir assustada como da primeira vez, sinto-me ansiosa e sei que vou ter muito a ganhar com esta mudança!
3. Como tem sido o seu desempenho enquanto estudante universitário?
Acho que tenho tido um bom desempenho. Na minha opinião, o principal “segredo” para sermos bem sucedidos enquanto estudantes é sermos organizados e termos capacidade para dividir bem o nosso tempo. Não é necessário estudar 24h por dia, nunca sair de casa e não ter tempo para se divertir; antes pelo contrário. Se o tempo for bem dividido, temos tempo para tudo. Prestar atenção nas aulas também é uma grande ajuda para facilitar o estudo posterior para os exames.
4. Quais os seus objectivos a curto e a longo prazo?
A curto prazo é acabar o mestrado que vou tirar este ano, em Inglaterra. A longo prazo, gostava muito de poder fazer um doutoramento noutro sítio, preferencialmente nos EUA. E posteriormente trabalhar na área de investigação em genética humana, não interessa onde, ou em Portugal, ou fora.
5. Que mensagem quer deixar aos jovens alunos da Escola Secundária Jaime Moniz?
Sigam sempre aquilo que mais vos apaixona, pois quando gostamos daquilo que fazemos, o que estudamos torna-se muito mais simples e requer um esforço menor da nossa parte. E, para além de estudarem, aproveitem tudo o resto que a vida vos proporciona com os amigos e com todas as pessoas de quem mais gostam.
Idade: 21 anos
Curso: Genética Molecular Humana
Universidade: Imperial College
1. Razões que estiveram na origem da escolha deste curso:
Desde cedo que queria fazer algo na área da biologia, mais concretamente dentro do ramo da investigação. No 12º ano, no Liceu, apaixonei-me por genética. Foi então que decidi tirar a licenciatura de Biologia Celular e Molecular em Lisboa, que me serviu de base para o mestrado em genética, que vou fazer este ano lectivo no Imperial College.
2. Adaptação à vida universitária:
No geral, a adaptação foi mais fácil do que estava à espera. Não me custou praticamente nada.
No 1º ano as cadeiras foram mais difíceis, talvez por serem mais abrangentes (não tão direccionadas para a minha área de interesse), mas nos dois anos seguintes gostei muito porque eram leccionadas matérias muito interessantes.
Quanto aos docentes, acho que tive muita sorte porque a maioria dos professores que tive sempre se mostraram muito acessíveis e disponíveis. No meu caso, o que diziam de os professores da faculdade serem mais distantes e menos interessados nos alunos, não se verificou.
O curso que tirei de Biologia Celular e Molecular é, quanto ao número de alunos, relativamente pequeno. Somos apenas 50 alunos, o que torna o ambiente acolhedor e faz com que todos se conheçam uns aos outros, tornando-se muito cúmplices num meio com muita ajuda mútua. Fiz muitos amigos. Alguns deles sei que serão “amigos para a vida”!
Antes de ir para Lisboa, estava um pouco assustada por ir para uma cidade tão diferente do Funchal. Mas fiquei surpreendida pela positiva; apesar de terem ocorrido coisas menos boas, típicas de uma cidade tão grande, acho que foi uma experiência muito enriquecedora para mim ter vivido num ambiente tão citadino. Cresci muito como pessoa, amadureci e ganhei independência. Agora que vou para Londres, uma cidade ainda maior com uma diversidade cultural imensa, ao invés de me sentir assustada como da primeira vez, sinto-me ansiosa e sei que vou ter muito a ganhar com esta mudança!
3. Como tem sido o seu desempenho enquanto estudante universitário?
Acho que tenho tido um bom desempenho. Na minha opinião, o principal “segredo” para sermos bem sucedidos enquanto estudantes é sermos organizados e termos capacidade para dividir bem o nosso tempo. Não é necessário estudar 24h por dia, nunca sair de casa e não ter tempo para se divertir; antes pelo contrário. Se o tempo for bem dividido, temos tempo para tudo. Prestar atenção nas aulas também é uma grande ajuda para facilitar o estudo posterior para os exames.
4. Quais os seus objectivos a curto e a longo prazo?
A curto prazo é acabar o mestrado que vou tirar este ano, em Inglaterra. A longo prazo, gostava muito de poder fazer um doutoramento noutro sítio, preferencialmente nos EUA. E posteriormente trabalhar na área de investigação em genética humana, não interessa onde, ou em Portugal, ou fora.
5. Que mensagem quer deixar aos jovens alunos da Escola Secundária Jaime Moniz?
Sigam sempre aquilo que mais vos apaixona, pois quando gostamos daquilo que fazemos, o que estudamos torna-se muito mais simples e requer um esforço menor da nossa parte. E, para além de estudarem, aproveitem tudo o resto que a vida vos proporciona com os amigos e com todas as pessoas de quem mais gostam.
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