quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

COMO VIVI O DIA DA BENÇÃO DAS CAPAS



Para mim não faz muito sentido fazer a Capa no final do primeiro Período quando ainda não sei se de facto sou ou não finalista, por outro lado, atendendo a que pretendo seguir estudos universitários, que sentido tem fazer a Capa de finalista já no 12ºano? Mas como entendo que tudo tem uma tradição, uma herança cultural, e como sei que noutros tempos o significado deste dia era outro, muito mais consistente e válido, que era o de, como muitos estudantes terminavam o 12º (na altura tinha outra designação) e já não seguiam para a Universidade porque era só no Continente, e nem todos podiam por motivos vários, então para consolar os "desconsolados" faziam uma cerimónia especialmente sentida para os estudantes. Assim sendo, acho que se faz parte da nossa tradição, para quê quebrá-la?
Finalmente, o dia das Capas, por mim, foi vivido entre um misto de stress e de diversão. Digo stress porque foi uma correria, entre cabeleireiros, missa, fotos, jantar, baile, tudo passou a voar e a pressão para que tudo corresse bem acelerou ainda mais o passar das horas.
Contudo, se analisar a experiência que foi fazer a Capa, até foi bastante positiva, diverti-me imenso, voltava a fazer o mesmo, bem... se calhar até não... há experiências que pura e simplesmente não se repetem!!! Espero que todos os que já fizeram a Capa e todos os que ainda a vão fazer se divirtam e desfrutem tanto ou mais do que eu!!! Aproveitem!!!


Mariana Ferreira, 12º40


Como viveu o dia das capas?
Gostei da cerimónia da bênção das capas e da formacomo decorreu no geral. Apreciei a bem concebida marcha, efectuadaentre o Liceu e a Catedral da Sé, e fiquei surpreendido com a presençade tantos fotógrafos e pessoas a assistir nas ruas. Mesmo que,lamentavelmente a saída da missa foi mal planificada, o que levou amuitos "encontrões" e até a alguns desmaios na igreja, estes últimosderivados também da hora à qual esta decorreu.
Lamentei a ausência do Sr. Bispo António Carrilho e doReitor da nossa instituição, o Sr. Jorge Moreira, mas eles devem tertido os seus impedimentos, compreensíveis, para não terem feito partede dita cerimónia.
Achei muito pedagógicos os ensinamentos dados peloPadre que dirigiu a missa, especialmente a mensagem final, na qualreferiu que é fundamental não se limitar ao "quanto baste", mas que éindispensável tentar dar sempre o nosso máximo no que fazemos para queos nossos objectivos corram pelo melhor, e assim, não teremos remorsosde não atingirmos os nossos objectivos devido à falta de trabalho.


Santiago Rodrigues Nº18 12º3

A meu ver, a cerimónia da bênção das capas é, certamente, um acontecimento memorial pelo qual a maioria dos alunos anseia, não só por simbolizar a última fase do ensino secundário, mas também por dar continuidade à tradição, já conservada pelos nossos pais. Todavia, considero que este evento não deveria ocorrer no 1º Período, mas sim no final do ano lectivo. Deste modo, saberíamos já os resultados do nosso aproveitamento escolar, o que iria, de certo modo, reforçar a intenção desta solenidade, que no final de contas é congratular os alunos pelo seu esforço.

Em suma, a bênção das capas corresponde a uma comemoração, em que, vestidos a rigor, concluímos uma etapa e viramos uma nova página, no que diz respeito à nossa formação académica.

Talvez por criar demasiadas expectativas, não considerei este dia fenomenal. No que diz respeito ao desfile e à celebração eucarística, posso afirmar que correu tudo como planeado, isto é, sem acontecimentos inesperados. Ironicamente, a parte de que mais desgostei foi aquela que se seguiu à cerimónia, ou seja, o jantar e o baile que, supostamente, seriam o auge desta comemoração.


Teresa Sousa, 12º 3


O dia da bênção das capas foi deveras emocionante, em que a alegria de uma ocasião triunfante acompanhou o nervosismo provocado pelas múltiplas objectivas fotográficas, pelo desejo de se “apresentar bem”, pela própria solenidade do local da celebração (igreja), a ansiedade de chegar ao momento de festejar com quem partilhava da mesma alegria de estar a vivenciar esse dia e de desfrutar do tão anunciado “baile de finalistas”. Porém, à medida que se desenrolaram os acontecimentos estipulados, os sentimentos foram modificando, restando, finalmente, o desejo de que tudo se repetisse novamente!

Carolina Barros, 12º 3

A Bênção das Capas é, para muitos, parte de uma tradição que é necessário ser cumprida e respeitada, tendo uma afinidade religiosa. O Dia da Bênção das Capas é como uma união de todo o trabalho que vem sendo desenvolvido há 12 anos, simbolizando a passagem pelo último ano do secundário em direcção ao ensino universitário, em que o “peso” da capa é o peso da responsabilidade de terminar o 12º ano e reflectir sobre o futuro. Então em poucas palavras significa o fim de mais uma etapa.
O dia das capas foi vivido com nervosismo e entusiasmo pois esta data representa a fusão de uma etapa de sonhos, de muito trabalho e sacrifícios constituindo-se como a afirmação e a elevação de todo esse esforço. É a sensação de que vale a pena o empenho.


Tânia Perestrelo, 12º 3

A Bênção das Capas é uma cerimónia que se vem promulgando na tradição da Jaime Moniz, revelando-se um momento de expectativa e comoção para os alunos do 12º ano, e que consiste no conceder de uma graça aos finalistas, para que ao longo do seu percurso escolar, bem como ao longo da sua vida, saibam sempre fazer as escolhas mais acertadas.
A expectativa é grande para um só dia, em que as horas passam freneticamente, porém na nossa memória, fica a recordação de um momento bem passado, na companhia de familiares e amigos, assim como palavras inspiradoras para o futuro.


Sara Beatriz Silva, 12º3

Foto Álbum 1
Foto Álbum 2

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