A principal razão por termos escolhido esta imagem foi o facto de Ricardo Reis fazer referência ao rio como metáfora da efemeridade da vida e da brevidade do tempo. Como não nos podemos opôr ao destino, devemos aceitá-lo com naturalidade, tal como a água que segue no curso do rio. O relógio, por outro lado, representa a consciência deste heterónimo, pois ele sabe que a vida tem um fim e que, por isso, deve aproveitá-la de forma moderada e em ataraxia (sem exageros nem emoções fortes), para não sentir dor nem arrependimentos aquando da hora da sua morte.
Ana
Ramos, Carolina Freitas, João Nuno
12º03
12º03
Sem comentários:
Enviar um comentário