sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ilha Paradisíaca...


Benditos os mosquitos! Por causa deles vamos ter jardins em vez de matas!


Era uma vez uns mosquitos que nasceram num local muito longe de casa. Tão longe que não sabiam onde estavam. Inicialmente pensavam que estavam numa igreja ou numa local santo, pois eram chamados, mosquitos de Santa Luzia!Alguns até pensavam que eram santos... As fêmeas pensavam que eram santas e que o seu nome era Luzia.Estavam num local estranho com condições óptimas para o seu desenvolvimento Tinham água, sangue quente, temperatura ambiente óptima, entre outras coisas.Numa tarde, os mosquitos resolveram fazer uma reunião, de modo a perceberem o que se estava a passar. Será que estavam mortos? Estavam no paraíso? Será que estavam vivos? Se sim, como vieram ali parar?Após uma intensa discussão, concluíram que estavam vivos!Mas por que razão estavam tão longe de casa? Num sítio tão longe e com condições paradisíacas?O avô mosquito, já com 5 semanas de vida, coisa não muito frequente entre os mosquitos, pois a maioria vive entre 2 a 3 sema-nas, disse:

- Meu filhos, as árvores que tinham as nossas casas foram arrancadas e trazidas até aqui. Pensei que era o fim do mundo... No momento não sabia o que fazer, acompanhei-vos na esperança de vos proteger. Durante a viagem, ouvi que vínhamos para aqui, fiquei logo triste, porque pensei que as plantas iam sofrer um processo de quarentena e íamos ser descobertos...Lembrei-me logo de uma polémica que ocorreu em torno de umas cicas trazidas por um madeirense que viveu na África do Sul. Como se sabe em alguns locais não é permitida a entrada de plantas exóticas. Ia ser o nosso fim!

O neto mais novo, ainda com 3 dias de vida perguntou:

- Mas avô, ninguém se lembrou de fazer a quarentena às plantas? Pois toda a gente sabe, até nós os mosquitos, que desde 1960, sempre que se leva plantas de uma região para outra, devem fazer a quarentena dessas plantas por causa da propagação das pragas.

- Meu filho - disse o avô mosquito - tinham pressa, se fizessem a quarentena às plantas, isto demoraria quarenta dias, pelo menos....

- Avô - perguntou o neto - mas neste momento as pessoas já sabem que nós estamos aqui... a culpa morreu solteira? Alguém é obrigado a pagar uma indemnização às pessoas que têm implicações graves devido às nossas picadas?

- Meu filho - disse o avô - em certos locais tudo é mais fácil que no continente onde estávamos. Manda-se as pessoas não terem água nas flores mas não secam os lagos que têm nos jardins.
- E as pessoas o que dizem / fazem? - perguntou o neto.

- !!!!!........



António Freitas - Grupo 520

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